O Extraordinário, esteve entre os homens, por onde passava estabelecia sinais de como a vida deveria ser. Qualquer vida ordinária, ao se deparar com o Extraordinário, poderia perceber vislumbres da vida eterna. Os milagres de Jesus não eram algo sobrenatural em um mundo natural, mas precisamente o inverso. Eram as únicas coisas realmente naturais em um mundo deteriorado pelo pecado. Os milagres eram sinais de como tudo deveria ser, sinais da vida plena, sinais do Reino, sinais do Deus Extraordinário. “O verdadeiro realista, se incrédulo, vai sempre encontrar força e capacidade para descrer do milagroso, e se for confrontado com um milagre como fato irrefutável vai de preferência descrer de seus próprios sentidos em vez de admitir o fato. A fé não […] brota do milagre, mas o milagre da fé.” [Fiodor Dostoievski]